segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O minuto anterior já não é mais real... (Rodrigues de Andrade)


O minuto anterior já não é mais real e o de daqui a pouco 
ainda não existe.

Se existe algo de valor incomparável é o tempo presente.


 
Rodrigues de Andrade

“O que o ser humano mais valoriza neste mundo... (Henry Louis Mencken)



“O que o ser humano mais valoriza neste mundo não é o direito, 
mas o privilégio”. 

Henry Louis Mencken, 
jornalista e escritor, EUA, 1880-1965




Se você tenta controlar o que não lhe pertence... (Harriet Rubin)

 Se você tenta controlar 
o que não lhe pertence, perde o que lhe pertence.

Harriet Rubin (escritora americana)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quando eu for, um dia desses... (Mário Quintana)

  Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

 Mário Quintana

... Serenamente se vá quando chegada a hora. (Marina Colasanti)


Assim como deixamos abertas as portas
e disponíveis os sentimentos para receber
a chegada de um Amor,
devemos deixar livre a passagem para que
serenamente se vá quando
chegada a hora.



Marina Colasanti

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu me perdôo...



EU ME PERDÔO

E PERDÔO A TODOS

DO MEU PASSADO

E DO MEU PRESENTE.

EU ME LIBERTO

E LIBERTO A TODOS

DO MEU PASSADO

E DO MEU PRESENTE.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Para navegar contra a corrente... (Nise da Silveira)




Para navegar contra a corrente são necessárias condições raras: 

espírito de aventura, 

coragem, 

perseverança 


paixão.

(Nise da Silveira) 

 
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.

O Deus das Ruas e das Alturas... (Frank Oliveira)



Caminho pelas ruas de São Paulo em profundo êxtase: nunca estive tão feliz em estar aqui. Vivo um processo de resgate de minhas raízes, de aceitação e mente aberta para reconhecer que as coisas que sempre tive certeza não são tão concretas assim. Em estado de graça, atravesso o centro da cidade em meio à noite escura; porém, dentro de mim é dia e um sol interno ilumina meus passos.

Antes, eu procurava constantemente pelo perfume do desabrochar das flores, pois acreditava erroneamente que era nas coisas mais belas que Deus deveria estar. Que desilusão mais sábia e divina: bati asas procurando as alturas e acabei rastejando na terra batida.

Em princípio, ser terra me repulsou. Acostumado com a clareza do céu, senti nojo da lama, do ovo podre e do odor da sujeira que saia do meu corpo. Incomodado, eu quis queimar os trajes que vestia, até que me dei conta que aqueles panos que me cobriam eram na verdade uma armadura.

Então, os olhos se abriram e eu vi admirado o divino se manifestando no barro, na sujeira, no mendigo de olhos famintos, no esgoto que fedia. Vi Deus menino brincando nas poças das ruas; vi Deus velhinho abraçando os mais desafortunados. E quando tive certeza que Deus estava mesmo na escuridão da noite suja, uma nova surpresa, calou-me a boca. Fui colando peça por peça, lembrança por lembrança, nesse quebra-cabeça que é a busca do divino; e lembrei das grandes lições que já tinha aprendido na vida:


"Na luz, o escuro manifesta o mundo; no escuro, a luz ilumina tudo"

"O desabrochar da flor é tão divino quanto a queda das pétalas"

"Há beleza, tanto no ovo podre quanto no óvulo, onde germina a vida"

"Se nascer é a morte da alma, o morrer é o nascimento do eterno"

"Todo o ciclo da vida é perfeito, se você olhar direito, verá que também há luz no olhar do cego"

"Deus não esta nem numa coisa, nem na outra e ao mesmo tempo está em ambas e se ainda houver dificuldade para entender que tudo é divino, manifeste a sua visão de Deus no caminho do meio, pois é justamente no equilíbrio do ser, que o Deus velho e o Deus menino se manifestam em você"

Frank Oliveira

Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá...

 
"Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.

De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem.  Isso já é de se admirar.

Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.

Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele. 


Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.

E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.


E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.



Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.



Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas.

Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.



E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.

Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu."


Viva de maneira simples,
Ame generosamente,
Cuide com devoção,
Fale com bondade....
E confie, deixando o resto para Deus...


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ainda é tempo de recompores... (Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco)

Ainda é tempo de recompores
uma situação infeliz que está ficando para trás.
Enquanto estás no caminho com o outro,
há oportunidade para refazer e corrigir.
Se ele não aceita a tua disposição,
o problema já não é teu.
Enquanto, porém, não te disponhas ao ato nobre, permaneces em débito.
O mau momento ocorre sempre.
A manutenção dele é opcional do capricho humano.
Saneia-te com a disposição superior
de não conservar lixo emocional,
buscando todo aquele com quem não foste feliz, a fim de retificar a situação.

Joanna de Ângelis (espírito) / Divaldo Pereira Franco



Como bem salientou Joanna, 'o mau momento ocorre sempre e a manutenção dele é opcional do capricho humano'.

Somos espíritos em evolução, ainda fadados aos erros e desenganos.

Em determinado momento, nem sempre agimos de forma construtiva e madura.

O homem velho que ainda reside em nós, por vezes agressivo, por vezes maldoso, surge num rompante e agimos de maneira contrária às Leis do Pai.

Como diz o ditado, errar é humano... Mas permanecer no erro é improdutivo.

Por isso, ao fim de cada dia, faça um balanço de suas atitudes e, se necessário, refaça os caminhos, corrigindo mal-entendidos e anulando desavenças e sentimentos negativos.

Com certeza você será o maior beneficiado. 


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O coração da gente gosta de atenção... (Ana Jácomo )


“O coração da gente gosta de atenção. De cuidados cotidianos. De mimos repentinos. De ser alimentado com iguarias finas, como a beleza, o riso, o afeto. Gosta quando espalhamos os seus brinquedos no chão e sentamos com ele para brincar. E há momentos em que tudo o que ele precisa é que preparemos banhos de imersão na quietude para lavarmos, uma a uma, as partes que lhe doem. É que o levemos para revisitar, na memória, instantes ensolarados de amor capazes de ajudá-lo a mudar a freqüência do sentimento. Há momentos em que tudo o que precisa é que reservemos algum tempo a sós com ele para desapertá-lo com toda delicadeza possível. Coração precisa de espaço.”
Ana Jácomo


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A arte sagrada de lavar louça suja (Frank Oliveira)


Era a minha vez de lavar a louça, mas havia uma sujeira no prato que eu não conseguia tirar. Um resto de algo que virou crosta e água corrente nenhuma conseguia remover. Tentei a esponja com sabão, usei a palha de aço e ainda assim, o prato continuava sujo.

Nervoso, quis até quebrar o prato; mas a minha esposa, com a sua sábia experiência, observando a minha luta, aproximou-se da pia da cozinha e
comentou:

- Certas sujeiras não saem tão fácil. É preciso deixá-las de molho para que a água do discernimento, no tempo certo, as remova.
  

Frank Oliveira

Os obstáculos te mantém forte...



A Felicidade te mantém gentil 
Os obstáculos te mantém forte 
As mágoas te mantêm humano
Os choques te mantêm humilde
Tu és tão especial!

Cargas desnecessárias (Redação do Momento Espírita)



        Conta-se que um homem caminhava vacilante pela estrada. Em uma das mãos levava um tijolo e, na outra, uma pedra.

        Nas costas carregava um saco de terra e do pescoço pendiam algumas vinhas.

        Completando a inusitada carga, equilibrava sobre a cabeça pesada abóbora.

        Sua figura chamava a atenção e um transeunte o deteve e lhe perguntou:

        Por que você carrega esta pedra tão grande?

        O viajante olhou para a mão e comentou:

        Que estranho! Eu nunca havia notado que a carregava.

        Assim dizendo, lançou fora a pedra, continuando sua marcha, sentindo-se agora bem melhor.

        Mais adiante, outro transeunte, lhe indagou:

        Você parece muito cansado. Mas, por que carrega uma abóbora tão pesada?

        Estou contente que me tenha perguntado. – falou o viajante. Eu nem havia notado o que estava fazendo comigo mesmo.

        Então, jogou para longe a abóbora, prosseguindo a andar com passos mais leves.

        Assim foi pelo caminho todo. Cada pessoa que ele encontrava, lhe falava de um dos pesos que ele levava consigo.

        Por sua vez, o viajante os ia descartando, um a um, até se tornar um homem livre, caminhando como tal.

        Seus problemas, acaso, eram a pedra, o tijolo, a abóbora?
Naturalmente, não.

        Era a falta de consciência da existência delas.

        Quando as viu como cargas desnecessárias, lançou-as longe, liberando-se.

        Esse é o problema de muitos de nós.

        Carregamos a pedra dos pensamentos negativos, o tijolo das más impressões, a pesada carga de culpas por coisas que não se poderia ter evitado.




        Penduramos ao pescoço a autopiedade, conceitos de punição e de que tudo está perdido, sem solução.

        Não é de nos admirarmos, pois, que nos sintamos tão cansados, sem energia!

        Portanto, hoje, verifiquemos se estamos carregando a canga da mágoa, o mármore do remorso, a lápide da culpa.

        Seja um tijolo de recriminações ou uma grande pedra de queixas, lancemos tudo longe.




        Aprendamos a nos libertar e sintamo-nos mais leves, seguindo pela estrada da vida como quem anda ao sol, em plena primavera, aspirando o ar das manhãs, enchendo pulmões e oxigenando o cérebro.

        Desafoguemos o coração dos quilos de mágoa e vivamos lúcidos, perseguindo objetivos maiores.

        Não culpemos a outrem pelo nosso desânimo e nosso cansaço.

        Olhemos para nós mesmos, conscientizemo-nos das cargas desnecessárias, tomemos as devidas providências.

        Sigamos felizes, leves, conscientes, perseguindo metas de saber, luz, paz, felicidade.

                                                        *   *   *

        Mantém a tua consciência desperta. Não te deixes consumir pelo desalento ou por qualquer sentimento de incapacidade.

        Aprimora-te sempre. Ilumina-te sempre e trabalha para alcançares a felicidade, que tanto anseias.



Redação do Momento Espírita, com base em história de autor desconhecido.

Em 24.09.2008.

Verso Zen: Silêncio


Quando curiosamente te perguntarem,

buscando saber o que é Aquilo,

Não deves afirmar ou negar nada.

Pois o que quer que seja afirmado não é a verdade,

E o que quer que seja negado não é verdadeiro. 

Como alguém poderá dizer com certeza o que Aquilo possa ser

Enquanto por si mesmo não tiver compreendido plenamente o que É?

E, após tê-lo compreendido, que palavra deve ser enviada de uma Região

Onde a carruagem da palavra não encontra uma trilha por onde possa seguir?

Portanto, aos seus questionamentos oferece-lhes apenas o silêncio,

Silêncio – e um dedo apontando o Caminho.



Verso Zen

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mesmo que não saibas, é exemplo para alguém... (Joanna de Ângelis)


"Mesmo que não saibas, é exemplo para alguém. 
Sempre existem pessoas que estão observando os teus atos, mesmo os equivocados, e se afinam com eles.

Desse modo és responsável não só pelo que realizes, como também, pelo que as tuas idéias e atitudes inspirem a outros indivíduos. 

Os ditadores e arbitrários, a sós, nada conseguiram fazer, não fossem aqueles que pensam de igual modo e os apóiam. Assim também, a obra do bem faleceria, se não houvesse pessoas que se lhe vinculassem com sacrifício e amor.

Cuida do que fales e realizes, ensejando seguidores que se edifiquem e ajam corretamente."
Joanna de Ângelis  

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A vida é para quem topa qualquer parada...




A vida é para quem topa qualquer parada, e não para quem para em qualquer topada.


Roberto Said

  


Feliz a pessoa que percorre os caminhos sem perder a si mesma.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Aïvanhov - Amar e fazer amor (Omraam Mikhaël Aïvanhov)



"Muitos povos usam a expressão «fazer amor»; sim, mas não se pode dizer que quem a inventou estava muito inspirado, pois ninguém pode «fazer o amor». O amor é uma corrente que nos ultrapassa, e nós não somos os seus donos e nem tampouco os seus criadores.


O amor é uma força, um princípio que vem do próprio Deus. É uma energia, e é ela que deixamos passar através de nós quando amamos. Mas como é raro que os seres humanos saibam amar, essa energia não passa harmoniosamente. Eles, então, dizem que «fazem amor», isto é, que se metem em determinadas posições, fazem alguns gestos, pronunciam algumas palavras... Mas será que isso é amor? Não é garantido."

Omraam Mikhaël Aïvanhov