VIAJANDO ESPIRITUALMENTE COM O GUARDIÃO SABARÁ
(Nas Curvas do Rio da Vida, Lavando a Alma do Mundo...)
Eu escuto um chamado na chuva...
E o vento varre minhas energias.
Então, eu vejo um guardião espiritual.
E ele gira e dança, e me diz:
"Escreva, irmão.
Em nome de Nosso Pai!
E agradeça à chuva, em seu coração.
E que o vento da vida seja seu amigo.
Você sabe: as estrelas também cantam.
E os espíritos escutam... E descem com a chuva.
Para limpar o que os homens não veem.
Para exonerar as maldades ocultas que assolam o mundo.
Para varrer o chão dos malefícios.
Escreva, enquanto eu balanço a aroeira*.
É Nosso Pai do Céu que dá a vida.
E quem é humilde, agradece."
Admirado, olho a chuva e agradeço, e penso:
"Esse espírito desceu com a chuva.
Veio lá de cima, das estrelas.
Para cantar aqui, em meu coração.
Veio com humildade, em nome de Deus.
Então, que a alma do cancioneiro fale!
E que eu seja digno de escrever.
Sim, ele com a aroeira, e eu com a caneta.
E Deus olhando por nós."
* * *
É noite funda.
A chuva cai na cidade.
E eu me lembro das curvas do rio.
Ah, que saudades do sertão!
Onde me criei solto...
Olhando as noites estreladas.
Onde Meu Pai me botou para viver.
A boa nova da terra recebendo a chuva,
Dançando na noite dos homens.
Para quem vê e compreende,
As águas limpam a alma do mundo.
Tiram a secura do coração.
Quem é humilde, agradece.
Ah, Meu Pai do Céu!
O fogo das estrelas desceu em meu coração.
E eu me vi limpando a alma dos homens.
Mas eu queria mesmo é estar no sertão.
Lá nas curvas do rio... No silêncio da noite.
O vento da vida me levou...
E a chuva me trouxe, no escuro da cidade.
Para eu cantar a luz das estrelas no chão.
Para espantar a maldade lá para longe.
Ah, Meu Pai do Céu!
Eu danço com a aroeira, limpando tudo.
Enquanto os homens dormem, eu varro...
Eu não faço isso por eles, mas, pelas estrelas.
Eu queria mesmo é cantar nas curvas do rio.
No entanto, estou aqui na cidade, em Seu Nome.
A chuva me trouxe, na canção da noite.
E eu giro e danço, e a aroeira vai limpando tudo;
Enquanto a água da chuva lava o asfalto...
E o fogo das estrelas queima o chão!
Em meu peito, a saudade do sertão.
Mas, nessa noite, as curvas do rio são aqui.
E com humildade, eu agradeço.
Ao Meu pai do Céu!
Às estrelas.
À chuva.
P.S.:
Quem é do bem, que se afaste das trevas.
Mandinga não acende o coração de ninguém.
O Amor, sim.
E a grande magia é a do Nosso Pai do Céu:
Aquela que dá a vida.
Na Luz, o ódio não tem vez.
Quem opera na magia, que a oriente para o Bem.
Na "gira da vida", os espíritos também cantam.
Eles descem em nome do Pai de todos.
Quem é do Bem, que faça por onde.
Pois o fogo das estrelas também queima o chão dos homens.
(Dedicado aos guardiões secretos, que protegem os homens e varrem os malefícios para bem longe, com as energias da aroeira, sempre na Fé, em nome do Pai do Céu.)
- Sabará -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 04 de setembro de 2009.)
- Nota de Wagner Borges: Agradeço a presença desse guardião e a energia boa que ele trouxe. E me sinto honrado de transcrever o seu recado espiritual.
A chuva continua caindo lá fora, e eu me pego pensando naqueles que bloquearam a luz espiritual em seus corações e se deixaram levar pelas luzes transitórias do mundo, permitindo, assim, a presença das trevas em suas vidas.
E também me lembro de Jesus e de sua clara observação aos homens de boa vontade, quando ele dizia: "De que adianta a uma pessoa ganhar o mundo, se ela perder sua alma?"
Em dias de grande vazio existencial e de materialismo exacerbado, é um bálsamo ver um guardião espiritual desses, que trabalha nos bastidores extrafísicos, com simplicidade e modéstia, e que ainda me agradeceu por eu ter escrito o que ele pediu.
Oxalá o seu recado chegue aos corações que precisam recuperar sua luz espiritual e a fé no Todo, que está em tudo.
E eu fico aqui, admirado, como sempre, com o meu lar cheio de luz e o meu coração cheio de alegria.
A chuva continua caindo na madrugada da grande metrópole de aço e concreto, e eu sou só gratidão...
Paz e Luz.
- Nota do Texto:
* A aroeira do sertão é uma árvore com altura de 6-14m, com tronco de 20-25 cm, tendo seu campo nativo desde o Ceará (caatinga) até o estado do Pará e Mato Grosso do Sul, sendo mais frequente no nordeste do país, oeste dos estados da BA, MG, SP e sul dos estados MS, MT e GO. Além de várias aplicações fitoterápicas, também é considerada uma árvore com propriedades de limpeza psicofísica e descarrego de energias pesadas.
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