sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DIANTE DA MORTE... (Francisco Cândido Xavier)

 

A morte para quem ama

Não tem mistério ou poder…

O amor encontra na morte

Um novo modo de ser.

Olha sempre o que produzes

Se bem ou mal, luz ou treva,

Que a morte faz o retrato

Da vida que a gente leva.

Toda morte que a pessoa

Não pede, nem abrevia,

É a bênção da liberdade

Na aurora de novo dia.

Ninguém se acaba na morte,

Toda morte é uma saída

Para aquilo que se busca

Nas ânsias da própria vida.

Para quem trabalha e serve

Sem desertar do caminho,

A morte é a brisa da paz

Chegando devagarinho.

Quem foge às lutas da vida

Atira-se ao desamparo;

Em qualquer parte do mundo,

Rebeldia custa caro.

Morta a lagarta? Qual nada!…

Inércia não é o fim…

Transformou-se em borboleta

Ao claro sol do jardim.

Morte, luto, cinza e sombra

Não te aflijas!… Passarão…

O dia nasce de novo

Em meio da escuridão.


Fidelis Alves


Rosas com amor, 
Francisco Cândido Xavier 


Nenhum comentário:

Postar um comentário