“Procurei-te desarvorado e triste pelas terras distantes...
em loucas aventuras com os outros, sem conseguir encontrar-te.
Aonde chegava a minha ansiedade... Deparava-me com as marcas de teus pés no chão.
Penetrei-me pelas lâminas da angústia... Dilacerando todas as minhas ambições, em vãs tentativas de te encontrar.
Exauri-me... Sem resultado feliz... E detive-me vencido.
Defrontei-me um dia... Duas estrelas que se apagavam nos olhos de uma criança aandonada... E amei-a.
A sua voz sem palavras e a música de sua necessidade... Fizeram-me encontrar os três:
o próximo,
a mim e
a Ti, ó Soberano Senhor da minha vida.
Não cesses de cantar... Ó brisa ligeira que passeias pelo vale... Nem interrompas o teu curso... Ó água transparente do regato. Toda musicalidade que embala a natureza... Faz-se partitura para que o cantor destrave a sua voz de sua garganta e inunde o mundo de harmonias.”
Rabindranath Tagore
Essa poesia e um espetáculo!!
ResponderExcluirAquece a alma e acalenta o coração...
Parabéns pela escolha!!°
Cada vez que ouço ou leio essa poesia meu ser transborda em tamanha emoção e gratidão
ResponderExcluirFantástica, não há como não se emocionar !
ResponderExcluirSimplesmente demais!
ResponderExcluirSensacional! Sem palavras.
ResponderExcluirQuem psicografou a poesia
ResponderExcluirSensacional!!Profundamente reflexiva!!!
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